FPM Agora tem Simulador Realístico de Paciente
A Faculdade da Polícia Militar (FPM) adquiriu um simulador realístico para aulas práticas de todos os cursos atuais da instituição. A Fundação Tiradentes, mantenedora da FPM, investiu mais de R$ 90 mil nos equipamentos, sendo três manequins e um desses com capacidade de reagir como se fosse um paciente humano vivo, apto a interagir (responder a perguntas) com os acadêmicos.
Além disso, o simulador possui um monitor paramétrico, no qual é possível acompanhar e configurar todos os sinais vitais do paciente, como frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), pressão arterial (PA), saturação de oxigênio (sPO2), temperatura (oC). Nesse manequim, ainda é possível realizar intubação, passagem de sonda nasogástrica, vesical de alívio e de demora.
O equipamento mais sofisticado do conjunto é do modelo Nursing Kelly com SimPad e se encontra no Hospital do Policial Militar (HPM), onde funciona o laboratório de habilidades da FPM e disponível para ser utilizado por estudantes de Enfermagem, Biomedicina e Educação Física.
Assim que o período de pandemia permitir a retomada das aulas teóricas presenciais e práticas, esses simuladores estarão disponíveis para que os professores e acadêmicos os utilizem. É o que prevê o Supervisor Acadêmico e Responsável Técnico pelo curso de Enfermagem, professor Pedro Henrique Alves, que foi o primeiro professor da FPM a fazer o curso de simulação realística visando aquisição dos simuladores para o aperfeiçoamento e diferencial dos acadêmicos da FPM.
Os equipamentos foram adquiridos da empresa Laerdal Medical, dos EUA, especializada em simuladores de pacientes para educação médica profissional, que são controlados por softwares especiais e manipulados remotamente pelos professores, permitindo ensinar práticas e avaliar o desempenho dos alunos num campo bem próximo do real. Entre outros recursos, o manequim responde a perguntas feitas sobre seu estado de saúde, sendo que a vocalização é realizada pelo orientador da turma que conduz como se fosse o paciente.
Para o supervisor, o equipamento permite um excelente briefing pedagógico para que a teoria dada aos estudantes seja executada como se fosse num paciente. “nosso diretor e nosso coordenador acadêmico sempre nos influenciaram a ser disruptivos e a procurar trabalhar com o que há de melhor em inovação tecnológica, por isso, esse alto investimento no laboratório”, ressaltou Alves.
Dois dos manequins são apropriados para procedimentos mais básicos, não exigindo alto desempenho tecnológico, mas não menos importantes para a prática. Antes das aulas presenciais retomarem na FPM, será ministrado curso de capacitação aos professores da instituição para o uso dos equipamentos.
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